Ao menos 28 parlamentares de Fortaleza e do Ceará esticaram o feriadão de Carnaval e não foram trabalhar ontem. Ao todo, foram 11 faltosos na Câmara Municipal de Fortaleza e outros 17 na Assembleia Legislativa do Estado. Em ambas as Casas, porém, muitos dos que resolveram aparecer se ausentaram pouco após o registro de presenças.
Na Câmara, 32 dos 43 vereadores registraram nas primeiras horas de sessão. O número, porém, caiu para 17 na ordem do dia – momento em que são votados projetos. Na Assembleia, apesar de 29 dos 46 deputados terem registrado presença, maior parte da sessão contou com poucas pessoas no plenário.
Ao final da sessão de ontem, o painel da Câmara apontava ausência dos vereadores Bá (PTC), Deodato Ramalho (PT), Eulógio Neto (PSC), Germana Soares (PHS), Guilherme Sampaio (PT), Lêda Moreira (PSL), Marcos Aurélio (PSC), Martins Nogueira (Pros), Paulo Diógenes (PSD), Toinha Rocha (Psol), Wellington Saboia (PSC).
Na Assembleia, não estavam presentes Augustinho Moreira (PV), Carlomano Marques (PMDB), Danniel Oliveira (PMDB), Delegado Cavalcante (PDT), Eliane Novais (PSB), Fernanda Pessoa (PR), Idemar Citó (DEM), João Jaime (SDD), Lucílvio Girão (PMDB), Manoel Duca (Pros), Mauro Filho (Pros), Neto Nunes (PMDB), Patrícia Saboya (PDT), Rogério Aguiar (PSD), Sarto Nogueira (Pros), Tin Gomes (PHS) e Wellington Landim (Pros).
Violência
Na esvaziada Assembleia, a violência durante o Carnaval foi assunto. O deputado Roberto Mesquita (PV) cobrou mudanças na “política fracassada” de segurança do governo Cid Gomes (Pros). Fernando Hugo (SDD) e Ferreira Aragão (PDT) reforçaram críticas à insegurança, mas tiraram a responsabilidade dos ombros do Estado e disseram que o problema é do País. “O Congresso Nacional dá as costas e defende que menores continuem espalhando fogo nas ruas”, disse Hugo.