Afinal, o público pode servir a privado?
Quando foram ao meio-fio discutir se a Polícia Militar tinha obrigação, e ou não, de fazer segurança para shows e espetáculos e/ou acontecimentos particulares, nos porões das conversas veio à tona uma resolução da Mesa diretora da Assembleia do Estado, ao tempo em que o atual vice-governador, Domingos Filho, era seu presidente. A Mesa decidiu que as dependências da Assembléia não poderiam ser cedidas para eventos de terceiros, muito menos aqueles onde havia geração de renda, ou dinheiro ouvindo a conversa. O deputado Fernando Hugo, atento observador da cena, lembrou a resolução e, como não é membro da Mesa, decidiu esperar os acontecimentos para falar sobre o assunto tão em voga. Ao presidente José Albuquerque resta chamar seus pares e discutir o assunto, disse um deputado preocupado com o que ouviu; os órgãos oficiais estão de olho nisso e não será surpresa se o Ministério Público meter o dedo no assunto. É causa da população, ouvi também de alguém do meio, cuidando para o que vem por aí.
• Concorrente. João Pinheiro, ex-vereador, formalizou sua candidatura à vaga do Tribunal de Contas do Estado, concorrendo com a deputada Patrícia Saboya. E distribui currículos.
• Aliás...A ex-senadora e hoje deputada estadual teve sua indicação assinada por 44 deputados estaduais. Não assinaram ela e a deputada Roberta Pessoa, que tem ódio dos Ferreira Gomes.