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Ocupação ainda não afeta sessões plenárias - QR Code Friendly
Quarta, 04 Dezembro 2013 07:08

Ocupação ainda não afeta sessões plenárias

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  A presença de manifestantes no saguão da Assembleia Legislativa alterou a rotina dos profissionais que transitam pelo local. A ocupação por docentes, estudantes e servidores das universidades estaduais, que hoje completa uma semana, não afetou a realização das sessões plenárias, mas tem afetado indiretamente o andamento dos trabalhos e, até mesmo, das atividades legislativas. No bloco invadido, funcionam a recepção e a entrada para o plenário da Casa. O acesso ao Legislativo estadual foi afetado. Isso porque a entrada, agora, só com identificação, antes mesmo de passar pelo portão principal. As sessões plenárias não foram interrompidas, mas alguns parlamentares evitam transitar pelo local onde os manifestantes estão instalados. Na manhã de ontem, a deputada Eliane Novais (PSB) anunciou a possibilidade de realização de uma audiência pública, na tarde de hoje, que discutirá a situação das três universidades estaduais em greve – Universidade Estadual do Ceará (Uece), Universidade Regional do Cariri (Urca) e Universidade Vale do Acaraú (UVA). A parlamentar apelou, ainda, para a sensibilidade do governador Cid Gomes (Pros), para que atenda ao movimento e dialogue sobre suas reivindicações, no sentido de por fim à paralisação, que, segundo justificou, causa transtorno a toda sociedade. “Tal reivindicação não deveria ser motivo de polêmica, visto que, na democracia, cabe aos governantes negociar em face dos conflitos sociais”. DESENTENDIMENTO O anúncio da audiência pública, por sua vez, causou certo “desentendimento” entre as deputadas Eliane Novais e Rachel Marques (PT). Isso porque, conforme explicou a petista, a data para audiência pública ainda não havia sido confirmada e ainda dependeria de uma conversa com o presidente da Casa, deputado José Albuquerque (Pros). E outra: “os parlamentares não deveriam utilizar a nota dos grevistas, assim como a greve, para se opor ao Governo”, segundo Rachel. Eliane, todavia, refutou a ponderação e afirmou ser legítima a cobrança do movimento grevista e da oposição. “Não estou entendendo sua queixa. A senhora também assinou a nota, apenas estou publicisando o conteúdo onde contém a reivindicação dos servidores das universidades estaduais. Reconheço o movimento”, disse, acrescentando que, caso a audiência seja transferida para outra data, retornará à tribuna da Casa para informar à população. O vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Tin Gomes (PHS), recebeu lideranças do movimento grevista e, após conversa com José Albuquerque, ficou decidida a realização de um encontro, a partir das 15 horas de hoje, no auditório Murilo Aguiar na AL, com a presença de representantes do Governo, das universidades estaduais e parlamentares.
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