Por volta das 10h30 de ontem, alunos e professores iniciaram manifestação na rua Barbosa de Freitas, ao lado da Assembleia, enquanto repassavam comida, água e roupas para os ocupantes do hall do prédio. Minutos depois, outro grupo chegava à Assembleia. Com bandeiras que pediam o fim de crimes ambientais, integrantes de movimentos e pastorais sociais juntaram-se a discentes e docentes. A movimentação era para que fosse lida a sentença do movimento intitulado como Tribunal Popular do Ceará, que julga o Estado brasileiro e as ações que prejudicam a população.
Enquanto integrantes das pastorais negociavam a entrada no plenário da AL, manifestantes fecharam a rua e entoaram gritos exigindo igualdade e justiça. Após discussão entre deputados, o acesso do grupo ao estacionamento foi permitido, sob a fiscalização de aproximadamente 60
policiais do Batalhão de Choque, agrupados do lado de dentro da Assembleia. O bispo emérito de Limoeiro do Norte, dom Edilson Cruz, iniciou a leitura da sentença e conversou com os ocupantes da casa legislativa. A movimentação no estacionamento continuou até o fim da manhã. Durante a tarde, outro grupo de alunos e professores voltou a protestar na rua ao lado da Assembleia.(Sara Oliveira)