Você está aqui: Início Últimas Notícias Inovações marcam atuação do Inesp no segundo semestre de 2020
De acordo com o diretor executivo do Inesp, João Milton Cunha, novos mecanismos foram criados no período, a fim de aprimorar o assessoramento que o instituto presta ao Parlamento cearense, e essas inovações dão o tom das atividades neste segundo semestre de 2020.
“O Inesp trabalha com essa visão de assessoramento ao parlamentar e seus assessores, daí sistematizamos as informações em formatos em que se possa fazer consultas rápidas e objetivas. Temos o parlamentar e seus assessores como público-alvo, mas as informações que organizamos servem para toda a população, principalmente no tocante à transparência e controle das gestões”, observa.
Ele observa que os dados divulgados pelo Inesp são extraídos e compilados de diversos parceiros, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IntegraSUS, o Unicef, o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Estado do Ceará (Ipece), entre outros.
Nesse sentido, o instituto ampliou as atividades na pandemia da Covid-19, com a criação de mais dois boletins, que, junto ao “Boletim Inesp”, condensam uma maior gama de informações para um suporte mais pontual ao Parlamento.
Assim como o “Boletim Inesp”, o “Inesp Informa” e o “Inesp Ciência” trazem recortes interessantes que contextualizam o Ceará e os municípios cearenses nas mais variadas temáticas, como emprego, turismo, clima, educação.
IMA
Na edição de 27 de agosto do “Inesp Informa”, o instituto disponibilizou os resultados do Índice Municipal de Alerta (IMA), de janeiro a junho de 2020, nos municípios cearenses.O índice é desenvolvido pelo Ipece, sendo divulgado regularmente pelo órgão.
Conforme João Milton Cunha, o IMA avalia a vulnerabilidade dos municípios em relação às adversidades climáticas, por meio dos aspectos climatológicos, agrícolas e sociais, a partir da análise integrada de 12 indicadores.
Os dez municípios apontados com mais alta vulnerabilidade pelo índice no primeiro semestre deste ano são Monsenhor Tabosa, Catarina, Abaiara, Boa Viagem, Pedra Branca, Quixadá, Nova Olinda, Limoeiro do Norte, Itatira e Quixelô. Já os dez municípios com mais baixa vulnerabilidade, conforme o mesmo levantamento, são Ibiapina, São Benedito, Guaraciaba do Norte, Moraújo, Ubajara, Eusébio, Viçosa do Ceará, Tianguá, Fortaleza e Pacoti.
“Esse levantamento é feito com base na climatologia local, na produção agrícola e no suporte social dos municípios, logo é um dado de grande importância para o Parlamento, pois pode embasar políticas públicas direcionadas, o que contribui para o desenvolvimento do Estado”, observa.
Com previsão de lançamento anda para este mês, a próxima edição do “Inesp Ciência” vai ranquear o desempenho das escolas cearenses, públicas e particulares, por média em ordem decrescente. “É uma informação muito relevante, que serve não só para análise da sociedade sobre o sistema educacional, mas como norteador de políticas públicas para a educação”, aponta.
NOVIDADES
João Milton informa que o segundo semestre está repleto de novidades no instituto, como lançamentos de livros, saraus virtuais, “entre outras atividades, que só podem ser confirmadas com o tempo devido aos formatos de apresentação, que ainda estão sendo estudados, devido à pandemia”, esclarece.
Por ora, o diretor anuncia um sarau on-line com o ator cearense Ricardo Guilherme, que deverá acontecer na semana do Dia Nacional do Teatro (19 de setembro). “Vários livros serão lançados este semestre pela editora Inesp, sendo os próximos obras sobre transparência digital e sobre a história dos municípios do Cariri, ainda sem data definida”, adianta.
Outra novidade, um trabalho que, segundo João Milton, tem sido realizado desde o início do ano, é a digitalização das obras lançadas pelo Inesp nos seus 32 anos de existência. O diretor explica que o órgão está alinhado com as tendências à racionalização dos recursos, assim como à sustentabilidade e realiza essa modernização de seu acervo de forma acessível.
“As obras que lançamos hoje em dia já saem no formato físico e digital. Quanto às antigas, como livros, constituições e coleções, estamos realizando esse processo de digitalização, acompanhando a mudança dos tempos, sem deixar de pensar no acesso das pessoas”, assinala.
PE/AT/LF/com Comunicação Interna