Fortaleza, Sexta-feira, 22 Novembro 2024

Pesquisar

Comunicação

Comunicação AL TV Assembleia FM Assembleia
Banco de Imagens Previsão do Tempo Contatos

Programa Alcance

Alece 2030

Processo Virtual

Processo Virtual - VDOC

Legislativo

Projetos / Cursos

Publicações

Login

Internautas defendem punição ao tráfico e tratamento para dependentes químicos - QR Code Friendly
Segunda, 20 Agosto 2012 13:08

Internautas defendem punição ao tráfico e tratamento para dependentes químicos

Avalie este item
(0 votos)
Internautas defendem punição ao tráfico e tratamento para dependentes químicos Foto: Divulgação AL
  Apontado por especialistas e Governo como causa dos altos índices de violência do Brasil nos últimos anos, o crack tem causado polêmica. Penas mais rígidas devem ser aplicadas a traficantes? E o que fazer quanto a usuários? Para 70,1% dos participantes da enquete da semana de 13 a 20 de agosto do portal da Assembleia Legislativa, não basta o recrudescimento de sanções jurídicas a quem vende a droga. Os governos devem investir também no tratamento dos dependentes químicos.

Indagados se as penalidades por tráfico de crack devem ser ampliadas, apenas 3,4% consideraram a medida desnecessária diante da legislação já existente. Outros 26,4% acreditam que as penas devem ser ampliadas tendo em vista o elevado potencial de dependência e danos ao organismo, além de ter ligação direta com a elevada onda de criminalidade.

Para o pesquisador do Laboratório de Estudos da Conflitualidade e da Violência da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Geovani Jacó, o crack modificou a feição do crime no Ceará. “Aumentaram os de baixo potencial ofensivo e todas as regras e códigos particulares de respeito mútuo que existiam foram postas em risco. Ele está em todas as classes sociais, mas se dá muito nos segmentos de maior vulnerabilidade”, avalia.

Presidente da Comissão da Infância e Adolescência da AL, a deputada Bethrose (PRP) reforça a tese da maioria dos internautas. “Punir mais não vai reduzir o tráfico. Temos é que aumentar as políticas públicas de prevenção, tratamento e reinserção. A repressão estaria no último patamar. É preciso acompanhar de perto, em especial nossas crianças e jovens”, sugere.

O representante do Nordeste no Fórum Permanente de Segurança Pública e presidente da Comissão de Defesa Social da Assembleia, deputado Delegado Cavalcante (PDT), defende maior autonomia dos legislativos estaduais quanto à criação de leis no campo da segurança (muitas vezes restritas ao Congresso). E maior integração entre as polícias Militar, Civil e Federal.

O deputado Roberto Mesquita (PV) acredita que o crack está prestes a alcançar o status de “epidemia”. Ele cita levantamento da Central Única das Favelas (Cufa) que indica mais de 100 mil usuários da droga só no Ceará. “E nós não vemos uma ação do Estado para conseguir convênio com o Governo Federal e erradicar o crack. Essa é uma epidemia que temos que controlar. Senão, seremos prisioneiros em nossas casas”, pontua.

Para a deputada Patrícia Saboya (PDT), apenas prender ou aumentar penas não é a saída. “Essa política a gente já viu que não tem efeito. É preciso criar programas que entendam as necessidades dessa garotada que, muitas vezes, vai para a rua e encontra no crack o maior consolo para uma vida miserável. No momento em que os governantes perceberem que os sonhos desses meninos que estão na rua são os mesmos sonhos dos filhos da classe média, vamos viver num país melhor. Não é só prendendo. É criando oportunidades com escolas boas e em tempo integral, cultura, lazer, arte...”, pontuou.
BC/AT

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 1262 vezes

Protocolo Digital

PROCON ALECE

Portal do Servidor

Eventos


 

  31ª Legislatura - Assembleia Legislativa do Ceará                                                                         Siga-nos:

  Av. Desembargador Moreira, 2807 - Bairro: Dionísio Torres - CEP: 60.170-900 

  Fone: (85) 3277.2500