Segundo o parlamentar, o objetivo é mobilizar o meio acadêmico e a iniciativa privada para a discussão de um tema que é de extrema importância para o mundo: a tecnologia inovadora. “Temos que garantir um desenvolvimento sustentável para amenizar as agressões ao meio ambiente e consolidar a soberania do Brasil, país de grande potencial nesta área”, defendeu.

De acordo com o presidente do Instituto Nacional de Pesquisa e Defesa do Meio Ambiente, Aldo Silva Arantes, a economia verde foi o tema central da Rio + 20, evento que reuniu representantes de vários países do mundo, e, por isso, deve ser amplamente discutida.

“Temos que saber qual economia verde queremos”, afirmou, criticando os projetos apresentados pelos países desenvolvidos durante a conferência no Rio de Janeiro. “Na verdade, o que essas nações querem é investir em grandes negócios para vender tecnologia. Nós temos que defender um desenvolvimento sustentável com preocupação voltada para o meio ambiente. O Brasil tem um grande potencial internacional, devido a abundância dos recursos naturais, afirmou.

O professor titular da Universidade Federal do Ceará (UFC), José Oswaldo Carioca, destacou as temáticas científicas da biotecnologia para o desenvolvimento da economia verde, entre elas, a biotecnologia molecular, o agronegócio, os produtos farmacêuticos, a inovação e o empreendedorismo e a cooperação internacional e o biodireito.

Ao final da oficina, foi realizado o lançamento do livro Mudanças Climáticas – Fundamentos Científicos e Políticos, organizado por Aldo Silva Arantes.

Também participaram do debate representantes da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Educação Superior do Ceará; da Unifor; da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior; da Petrobras; do BNB e do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste.
DP/RT