Outros 26,9% consideram que o caminho seria privatizar o setor para acelerar os investimentos e promover o acesso ao serviço, enquanto 14,1% entendem como necessária a revisão da Lei do Saneamento Básico, que já vigora há dez anos com poucos resultados efetivos.

O deputado Ely Aguiar (PSDC) concorda com a opinião da maioria. De acordo com o parlamentar, o aumento dos investimentos em saneamento aumentaria a oferta e a qualidade do serviço. “Porém, é uma obra no subsolo, então os políticos não se interessam, porque ninguém vê”, avalia. Na avaliação de Ely Aguiar, resultados desse investimento, entretanto, “seriam os melhores possíveis”.

Para o deputado Leonardo Araújo (PMDB), “o investimento na saúde é essencial”. Segundo o parlamentar, os cuidados básicos, entre eles, o saneamento, evitam a proliferação e o aumento das doenças que lotam os hospitais e aumentam os custos no tratamento da população.

O peemedebista destaca ainda que é preciso “aumentar os investimentos públicos e privados na manutenção e aumento das redes de saneamento, para que as doenças ocasionadas pela má gestão das grandes cidades sejam evitadas a partir do cuidado na atenção básica inicial, entre elas o saneamento".

Já o deputado Fernando Hugo (PP) considera hipocrisia acreditar que há expectativas de termos um serviço de saneamento básico que contemple a todos custeado pelo Estado. De acordo com ele, a melhor opção é a realização de uma parceria público-privada para garantir a oferta do serviço.

“Não dá para achar que virão investimentos maiores nesse sentindo nessa realidade de crise que a gente vive. Então, uma parceria público-privada seria a forma mais fácil de ofertar esse serviço, de forma efetiva e econômica”, defende.

PE/AT