Para o deputado, a luta pela humanização do parto é, acima de tudo, uma luta pelo fim da violência contra a mulher, pelo resgate da autonomia das mulheres sobre seus corpos e de seu protagonismo ao optar por serem mães.
Conforme Renato Roseno, uma em cada quatro mulheres que fizeram seus partos no Brasil foi vítima de violência obstétrica. Além de cirurgias cesáreas desnecessárias, milhares delas são submetidas a procedimentos violentos, invasivos e até mesmo retrógrados. Além disso, segundo o parlamentar, há muitos relatos de discursos ofensivos e maus-tratos por parte de médicos e suas equipes.
A audiência pública debaterá ainda a legislação vigente, como a Lei 11.108/2015, conhecida como Lei do Acompanhante, e propostas como a ampliação da licença-paternidade para 30 dias.
LF/CG