De acordo com Odilon Aguiar, o aumento autorizado para a Coelce foi o maior do Nordeste e o quarto mais alto do País, atingindo 13,64% para os consumidores residenciais e 11,51% para as indústrias. “Em 2015, as contas de energia do Ceará sofreram dois acréscimos – 10,3% em março e 11,69% em abril, somando 21,99% de reajuste", observou.
Na avaliação do parlamentar, esse aumento vai trazer consequências danosas para todos. "Como se não bastasse a crise econômica, o desemprego, o cearense terá que arcar com mais esse aumento, porque essa alta gera um aumento em cadeia de tudo o que é produzido e consumido", acrescentou Odilon Aguiar. No Ceará, conforme o parlamentar, 3,4 milhões de unidades consumidoras serão apenadas com essa alta, com impacto de R$ 138 milhões.
Foram convidados para a audiência representantes da Coelce, Aneel, Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce), Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Defesa do Consumidor do Ceará (Decon), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Ceará), Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL), universidades e entidades ligadas aos direitos dos consumidores e associações populares.
JS/AT