Conforme ressaltou o deputado, os bombeiros estão presentes em 17 dos 184 municípios cearenses, o que representa menos de 10%. Durante a reunião, Capitão Wagner destacou o projeto de indicação do Fundo Especial de Reaparelhamento do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará.

O representante da Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará (Cagece), Marcus Saraiva, afirmou que a contribuição da Cagece é específica em relação ao Corpo de Bombeiros, com a instalação e a manutenção de hidrantes. Ele sugeriu a realização de um calendário de ação preventiva de manutenção dos 222 hidrantes da Capital.

O tenente-coronel Homero, representante do Comando Geral do Corpo de Bombeiros, destacou que a categoria não tem visibilidade, por ser lembrada apenas nos momentos trágicos. "Os bombeiros atuam no combate ao incêndio, mas vai além disso". Ele destacou a realização das visitas técnicas, que são voltadas para a prevenção de desastres, além dos variados tipos de salvamentos: terrestres, aquáticos ou aéreos. Acerca do efetivo, ele afirmou que 70% dos 1.658 bombeiros do Ceará estão com cerca de 20 anos de serviço, evidenciando a necessidade de concurso em breve.

O tenente-coronel Goiana, representante do Comando Geral do Corpo de Bombeiros, afirmou que a atividade primária da corporação é a prevenção de acidentes. "Não é um mero órgão braçal, mas técnico, atuante nas diversas áreas do conhecimento", afirma.

Também estiveram presentes na audiência o vice-presidente da Associação dos Cabos e Soldados Militares do Estado do Ceará (ACSMCE), Marinilson dos Santos; o presidente da Caixa Beneficente dos Militares do Estado do Ceará (Cambece), coronel Josileno Vitoriano; a advogada da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Juazeiro do Norte Flávia Soares; o presidente da Comissão de Direito Militar da OAB-CE, Marcus Luna; a presidente da Associação das Esposas de Militares do Estado do Ceará (Assepec), Nina Carvalho, entre outros representantes da categoria.

GR/AP