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Delegado Cavalcante diz que ataques a agências bancárias é “terrorismo”


Um bando de 15 homens dinamitou o prédio do banco, fez reféns e metralhou uma viatura da Polícia Militar, antes de fugir. “Isso é terrorismo. estão desafiando as forças de segurança do Estado e até as forças nacionais, como o Exército Brasileiro, que tem controle do comércio de explosivos”, avaliou Cavalcante.
Para o deputado, que é delegado da Polícia Civil do Ceará, faltam planejamento e inteligência na área de segurança do Estado. “Isso é um absurdo e não pode ser aceito”. Ele sugeriu uma ação coordenada entre as policias. “Se reúnam e façam um diagnóstico para saber o que está acontecendo”, completou.
“Como homem de segurança pública e profissional que trabalhou nas ruas fazendo diligências no Interior do Estado, consegui evitar diversos tipos de crimes, algumas ações criminosas de quadrilhas que agiam em nível nacional”, comparou.
“Na nossa época, havia um planejamento, reativamos um serviço de inteligência e buscávamos parceria com a inteligência do Banco do Brasil”, disse, recordando o tempo em que atuava como delegado no Interior. Segundo o deputado, ele conseguiu prender diversas quadrilhas que atuavam em roubos a caixas eletrônicos, carro fortes e até mesmo crimes envolvendo a clonagem de cartões de crédito.
Em aparte, o deputado Ferreira Aragão (PDT) disse que foi “testemunha dos atos de bravura” de Cavalcante enquanto delegado. O parlamentar apontou como problema a falta de segurança nas divisas dos Estados. “É necessário uma grande cruzada para criar um cinturão defensivo. Tem muito bandido que veio do Rio de Janeiro e São Paulo”, avaliou.
Para o deputado Moésio Loiola (PSD), o ataque à agência bancária de Pentecostes “desmoralizou a Polícia”. Na visão dele, os tiros atingiram não apenas a viatura, “mas um símbolo da segurança pública”. Ele ponderou ainda que o Governo do Estado investe o que pode na segurança pública e não se pode comparar o cenário de dez anos atrás com o de hoje, pois a criminalidade se fortaleceu.
A deputada Dra. Silvana (PMDB) também ressaltou os investimentos feitos pelo Governo na segurança, mas lembrou que os criminosos vêm se especializando. “Infelizmente o estado está correndo atrás de um crime especializado”, acentuou.
Já o deputado Leonardo Pinheiro (PSD) atribuiu parte da culpa pela violência ao Judiciário. “Homicidas não são presos porque falta juiz para decretar a prisão. As comarcas vazias tem causado prejuízo grande”, analisou.
DA/CG