A ideia, de acordo com a superintendente norte-nordeste do Instituto, Andréa Monteiro, é focar na educação ambiental de base e, assim, tentar construir uma norma geral com conhecimento e atitudes diferentes. Isso porque, conforme explicou, não basta ter o conhecimento de que não se deve jogar lixo na rua sem ter a atitude de fazê-lo.
“Por meio da campanha, estamos distribuindo metodologias e matéria nas escolas de ensino fundamental, para que as crianças tenham acesso a esse tipo de informação e desenvolvam, a partir daí, uma consciência ambiental”, disse.
Para ela, só a educação ambiental poderá gerar atitudes corretas, que minimizem os impactos causados ao meio ambiente em longo prazo. Andréa explicou que a campanha Ceará Sustentável deriva de uma campanha nacional lançada em 2009, e já conta com a adesão de 27 municípios cearenses.
Augustinho Moreira, por sua vez, pontuou que a educação social é um instrumento de transformação social. “Preservar o meio ambiente pressupõe, também, o pleno exercício da cidadania, e é algo que precisamos ensinar às crianças hoje, para que isso tenha repercussão no futuro”, frisou.
A audiência também contou com a participação do deputado Professor Pinheiro (PT), além de representantes do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam), da OAB-CE, da Tecnopet Indústria de Resíduos Plásticos e da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental no Ceará (Ciea). Eles também ressaltaram a importância da educação ambiental de base para o futuro do meio ambiente e da sociedade.
PE/LF