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Internautas defendem ações mais efetivas para combater tráfico humano


Outros 23,9% acreditam que campanhas como essa podem ajudar a combater o tráfico, pois mobilizam amplos setores sociais em busca de soluções para a grave questão. Já 7% dos que responderam a enquete discordam, alegando que o papel da igreja é evangelizar, e não tratar de problemas sociais.
A deputada Eliane Novais (PSB), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Casa, entende que o tráfico humano atual é, certamente, fruto da cultura. Para a parlamentar, ao trazer à luz um verdadeiro drama humano, a Campanha da Fraternidade procura despertar a sensibilidade das pessoas de boa vontade. “A campanha é uma forma de cobrar dos governos ações mais concretas para essa chaga que é o tráfico de pessoas. É inaceitável que pessoas sejam tratadas como objetos, como escravos. Não importa a modalidade desse crime. Ele tem que ser objeto de uma reação muito forte da sociedade”, avaliou.
O deputado Professor Teodoro (PSD) destacou que a Campanha da Fraternidade é das mais louváveis para mobilizar a população para problemas que afetam toda a sociedade. “A deste ano tenta combater o tráfico de seres humanos. A Igreja cumpre o seu papel de conscientização e mobilização. Cabe ao Governo fazer sua parte, com ações mais efetivas”, considerou.
A deputada Bethrose (PRP) avaliou que ações como a CNBB ajudam a combater o tráfico, “já que a prevenção é a melhor iniciativa”. A parlamentar frisou que a CNBB, por meio da Campanha, alerta e dá conhecimento à sociedade sobre a existência do problema. “A Igreja não tem como evitar, mas pode ajudar no combate, inclusive motivando os fiéis a denunciarem os casos por meio do disque 180”, observou.
Para o padre Gilson Soares, assessor de comunicação da CNBB no Ceará, a Campanha é importante não só para mobilizar, “mas para combater e aliviar esse grande mal que está instalado na sociedade e nas famílias. É uma grande oportunidade que a Igreja está apresentando à sociedade brasileira”, pontuou.
LS/AT