Para o deputado Sérgio Aguiar (Pros), a violência, o tráfico e a prostituição de crianças e adolescentes ainda são os principais desafios enfrentados pela mulher na atualidade. “A Lei Maria da Penha é considerada umas das mais importantes do mundo no combate à violência contra mulheres, mas, infelizmente, ainda há muito a ser feito em nosso País”, observa. O parlamentar entende que o tráfico e a prostituição infantil são males universais, que devem ser mais bem combatidos, com educação e políticas públicas mais vigilantes.

O deputado Lula Morais (PCdoB) observa que o resultado da enquete está sintonizado com a realidade. “O primeiro grande desafio ainda é a violência contra a mulher, principalmente a doméstica. Em segundo lugar, a desvalorização no mercado de trabalho enfrentada pela mulher também não deixa de ser uma forma de violência. Em terceiro, a falta de políticas públicas para que a mulher possa ir ao trabalho realmente é muito precária”, pontuou.

Já o deputado Roberto Mesquita (PV) assinala que o maior desafio enfrentado pela mulher é o preconceito no mercado de trabalho. “A mulher ganha menos do que o homem, mesmo exercendo uma função igual. A violência sofrida pela mulher tem alguns aparatos, como a Lei Maria da Penha, mas o preconceito com a mulher no mercado de trabalho ainda é muito grande”, acrescenta.

A coordenadora de políticas públicas para mulheres em Fortaleza, Larissa Gaspar, ressalta que a violência contra a mulher ainda é um grande problema que precisa ser enfrentado no município e no Estado. Segundo ela, a Prefeitura de Fortaleza têm investido em centros de apoio, casas de abrigos e unidades de acolhimento provisório para mulheres vítimas da violência doméstica. “Além de equipamentos para a segurança da mulher, campanhas permanentes contra a violência e a favor da valorização da mulher são sempre difundidas na Cidade”, pontua.

Larissa Gaspar salientou também a importância de valorizar a mulher no mercado de trabalho e na política. “Vemos que a mulher enfrenta ainda muitos desafios no mercado de trabalho e em posições de chefia ou política. É importante que a sociedade e o município consigam minimizar e trabalhar no combate ao preconceito contra a mulher, que ainda é muito grande”, avalia.
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