“Temos a perspectiva de mais um legado, que é o ambiental, ao poder divulgarmos e proteger uma espécie ameaçada”, disse Danniel Oliveira. Ele é presidente do Comitê de Acompanhamento das Ações Relativas à Copa 2014 (CapCopa), responsável por apoiar a Associação Caatinga, do Ceará, na indicação do tatu-bola como mascote da Copa. A informação da escolha, contudo, é extra-oficial. A Fifa não fez a confirmação.

“Eles (associação) nos procuraram e trouxeram o projeto para o comitê. Nós vimos aquilo criar corpo. Vimos crescer rapidamente nas mídias sociais”, disse o parlamentar sobre a adesão à escolha do animal.

O peemedebista ressaltou ainda o significado simbólico do tatu-bola. Ele lembrou que o animal quando se protege dos predadores se encolhe e fica no formato de uma bola, com sua carapuça.

Em aparte, o deputado Carlomano Marques (PMDB) elogiou o trabalho de Danniel à frente do CapCopa e parabenizou pela contribuição do parlamentar para a escolha do mascote. “Só esse movimento já responde pelo mandato de vossa excelência”, afirmou.

O deputado Dedé Teixeira (PT), que preside uma subcomissão na Casa que trabalha para incluir a caatinga nas discussões da “Rio+20”, também comemorou a notícia da escola do tatu-bola.

“Não vejo nenhum símbolo mais adequado que um animal que se transforma no que é o principal instrumento do futebol. Está de parabéns o povo do Ceará”, disse o líder do Governo, deputado Antonio Carlos (PT).

SAÚDE
Danniel Oliveira informou ainda que em uma das reuniões do CapCopa foi discutida uma articulação entre o Governo do Estado e a Universidade Federal do Ceará (UFC) para que se reabra a emergência do Hospital Universitário. Em aparte, o deputado Dr. Pierre (PCdoB) disse que também é necessário que o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) atenda também casos de traumatologia e neurologia.
DA/CG