“O agronegócio, por meio da Adece (Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará), vem incrementando essa produção e fazendo com que o Ceará saia da agricultura de subsistência para ter parte nas exportações”, observou. Segundo o deputado, o agronegócio pode gerar divisas, contribuindo para o crescimento da economia do Estado.
O parlamentar assinalou que os embarques ao exterior dos principais produtos do agronegócio cearense evoluíram 7,1% em 2011, com relação a 2010, passando de US$ 603,5 milhões para US$ 648,3 milhões. Sérgio Aguiar citou o setor de couros e peles, que ultrapassou a castanha de caju, liderando a exportação do setor. O Ceará é o 5º exportador nacional de couros e peles e vem crescendo a uma taxa média de 18,7% ao ano.
O deputado destacou ainda o setor de calçados, com participação de 26,1%. Mesmo com redução de 9,3% sobre 2010 (31,8%), conforme assinalou, continua a ser o produto mais exportado pelo Ceará.
Na área industrial, o deputado disse que, embora com redução na produção em 2011, as exportações do setor foram positivas. O segmento de confecções registrou aumento de 35,3%; produtos têxteis 23% e máquinas e equipamentos mecânicos 8,2%. Entretanto, as exportações de máquinas e equipamento elétricos recuaram 34,9%.
Em aparte, o deputado Moésio Loiola (PSD) reforçou o discurso do socialista, afirmando que parte dessas exportações estão ligadas ao município de Sobral e ao setor calçadista. “Sobral tem uma posição consolidada dentro das exportações do Ceará”, acrescentou.
O deputado Ferreira Aragão (PDT) se mostrou satisfeito com o desempenho de Sobral no ranking das exportações. “É até produtora de vinho, pela uva que é diferente na região.” No entanto, lamentou que o algodão esteja de fora, já que o Estado foi grande produtor. “Temos que trabalhar para que o Ceará volte a produzir algodão”, ponderou.
LS/AT