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Internautas pedem mais fiscalização para os paredões de som - QR Code Friendly
Segunda, 18 Fevereiro 2013 12:23

Internautas pedem mais fiscalização para os paredões de som

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A enquete do Portal da Assembleia Legislativa perguntou, nas semanas de 4 a 18 de fevereiro, como combater os paredões de som nos carnavais de rua na Capital e Interior. Entre os participantes, 83% entenderam que é necessário “intensificar a fiscalização e punir com mais rigor os infratores”. Outros 14,8% responderam que “não há como combater, apenas conviver ”. Para 9% , é preciso “ampliar as campanhas educativas ”.

Para a coordenadora da equipe de controle de poluição sonora da Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente de Fortaleza (Seuma), arquiteta Astrid Câmara, os internautas estão corretos ao escolher a opção que sugere o aumento da fiscalização e punição aos infratores.
 
Segundo ela, esse trabalho está sendo feito. Prova disso é que, durante o período do Carnaval, foram realizadas várias apreensões, principalmente no bairro do Largo Jacarey e nas praias. Ao todo, 30 equipamentos foram apreendidos durante o Pré-carnaval e mais cinco durante o Carnaval.
    
Astrid Câmara observou também que esse trabalho foi realizado em parceria com o Batalhão de Policia Ambiental, para assegurar a integridade dos fiscais da Seuma, uma vez que, no período de Carnaval, a ingestão de álcool é elevada, colocando em risco os trabalhadores da prefeitura.
    
A coordenadora explicou ainda que estão sendo intensificadas as campanhas. “A educação vem em primeiro lugar, mas o controle da poluição sonora depende de três componentes: os próprios usuários, a população e o poder público, para coibir os abusos à legislação”, frisou.
    
Para o deputado Paulo Facó (PTdoB), é preciso haver mais conscientização da população quanto ao uso dos equipamentos de som.  Segundo ele, esse trabalho deve ser intensificado, bem como a fiscalização dos órgãos públicos.
    
O deputado Heitor Férrer PDT admite que os abusos registrados ocorrem por dois motivos - o desconhecimento da lei e a certeza da impunidade. Ele observa que parte do público que participou da enquete entende que se conformar com a situação e se preparar para conviver com os paredões de som é a única saída para o problema. “Precisamos que sejam dadas consequências às leis existentes. Da mesma forma se faz necessária a educação de todos, donos dos equipamentos e população, em geral. Com a conscientização da população e fiscalização dos órgãos públicos esse problema pode deixar de existir”, frisou.   

As reclamações, de acordo com Astrid Câmara, podem ser encaminhadas por telefone 3452.6923 ou de forma presencial, à rua Deputado Paulino Rocha, 1343.
JS/AT    

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 1758 vezes Última modificação em Terça, 19 Fevereiro 2013 17:13

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