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Autoridades cobram melhores serviços em defesa da não violência contra mulher  - QR Code Friendly
Quinta, 22 Novembro 2012 17:15

Autoridades cobram melhores serviços em defesa da não violência contra mulher

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seminário para discutir sobre a violência contra a mulher seminário para discutir sobre a violência contra a mulher Foto: Marcos Moura
Apesar dos avanços no que se refere às políticas públicas de combate à violência contra a mulher, é necessário uma constante manutenção e atualização destes avanços. A afirmação foi feita pela deputada Rachel Marches (PT), durante o seminário que discutiu a violência contra a mulher, na tarde desta quarta-feira (22/11), na Assembleia Legislativa. A iniciativa é alusiva ao Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, celebrado em 25 de novembro.

Rachel Marques é a procuradora especial da Procuradoria Especial da Mulher na AL. Ela disse que “temos que lutar pela ampliação do número de delegacias femininas no Estado e pela promoção constante de uma educação não sexista por parte de todos”.

A deputada Eliane Novais (PSB) reforçou as cobranças de Rachel Marques, destacando que quanto mais discussão houver sobre o tema, levantando reflexões sobre os direitos fundamentais das mulheres, mais em evidência a questão estará.    
   
Para a coordenadora especial de Políticas para as Mulheres do Governo do Estado, Mônica Barroso, é preciso conscientizar as mulheres para que denunciem os agressores o quanto antes, e não se deixem influenciar por pessoas que as tentem desencorajar das denúncias. Segundo Mônica Barroso, “quando a violência se instaura, o quadro é irreversível”.
   
Já a titular da Delegacia de Defesa da Mulher, Renna Gomes, lamentou o alto número de ocorrências de violência contra a mulher que ainda são recebidas pela delegacia, apesar das políticas públicas de combate. “São 4.500 agressores presos, uma média de dois a três flagrantes de agressão por dia, além de 1.264 inquéritos instaurados. São números alarmantes que evidenciam que a violência está cada vez maior, mesmo com grandes avanços, como a constitucionalidade da Lei Maria da Penha neste ano”, frisou a delegada.
    
A coordenadora estadual da Marcha Mundial de Mulheres, Débora Mendonça, pontuou que a violência física que chega à delegacia é o limite de um conjunto de agressões verbais, psicológicas e morais, que muitas mulheres sofrem ao longo de suas vidas. “Para mudar os índices de violência registrados contra a mulher nos últimos tempos, é preciso modificar uma cultura machista naturalizada e estabelecida na sociedade há muito tempo. E não será nada fácil fazer isso”, salientou a coordenadora.
   
Também estiveram no evento a coordenadora da Casa de Cultura e Defesa da Mulher – Chiquinha Gonzaga, Maria Cineide Almeida; a coordenadora do Observatório de Violência Contra a Mulher da Uece (Observem), Helena Frota; a subdefensora da Defensoria Pública do Estado, Maria Angélica Bezerra; e a titular da Vara de Penas Alternativas e Habeas Corpus de Fortaleza, Maria das Graças Almeida de Quental.
RG/LF    

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 1697 vezes Última modificação em Sexta, 23 Novembro 2012 17:33

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