De acordo com o material jornalístico, o balanço das primeiras prestações de contas dos candidatos mostra que pessoas com patrimônio elevado são responsáveis por 93% do financiamento das campanhas eleitorais. Para o parlamentar, um dos maiores vícios do processo eleitoral no Brasil é o financiamento de campanha. “Esse tipo de aliança gigantesca levou a sociedade a caminhos muito ruins. Quem tem mais riqueza tem mais poder”, criticou.

“Para nós do Psol, empresa não doa, investe. E quem paga a banda escolhe a música. Meu partido se recusa a receber doação empresarial, pois entendemos que ela desvirtua a política”, afirmou Renato Roseno, ao citar o exemplo do dono do grupo Riachuelo, Nevaldo Rocha, que teria doado R$ 2 milhões para a campanha de seu neto, Gabriel Rocha, candidato a deputado federal.

“Não sejamos ingênuos. O que os eleitos farão? Devolverão benefícios para esses empresários, e o eleitor continua sem nada. A desigualdade da distribuição de recursos se reproduz na política. Deixo aqui esse alerta”, afirmou o deputado.

LA/PN