O deputado frisou que os empresários, que hoje não querem o retorno da contribuição, não promoveram nenhuma redução no preço dos produtos quando a CPMF chegou ao fim. “É por isso que eu defendo, como deputado ou não, o retorno da CPMF, para um melhor atendimento à saúde da população”.

Lula destacou ainda que, enquanto uma empresa cearense contribuía com R$ 6 milhões mensais de CPMF, um deputado contribuía apenas com R$ 420,00 por ano. “Há deputado que gasta R$ 500,00 em um jantar, e agora vem dizer que a CPMF não vai resolver o problema, lutando contra a contribuição”, questionou.

O deputado acentuou ainda que a arrecadação da contribuição vai “em todos os caixas, que nós sabemos que têm no Brasil, caixa 1, caixa 2, etc”.  Lula calculou que a sonegação fiscal movimenta em torno de R$ 500 milhões. “Os empresários não querem o retorno, por causa disso. Ninguém conseguirá sonegar”, acentuou.  
JS/CG