O parlamentar explicou que, em relação ao ano de 2020, houve uma redução da ordem de 18% nos homicídios. “Parabéns a todos os envolvidos. Sabemos que precisa melhorar, principalmente na manutenção das condições de vida das pessoas, para ser mais digna, humana e menos desigual. É permanecer buscando projetos e ações que possam avançar nesse sentido”, disse.
Carlos Felipe assinalou que, mesmo com a redução de homicídios, crimes de feminicídio e violência contra as mulheres continuam sendo observados com constância. “Me solidarizo com uma família de Crateús que perdeu, recentemente, uma jovem vítima de feminicídio”, afirmou.
Segundo o deputado, a região de Crateús precisa de uma Delegacia Especial da Mulher para dar mais amparo aos crimes e agressões que acontecem contra as mulheres. “Vivemos em um país que tem uma dívida com a mulher. Muitos tabus foram quebrados, mas muito precisa ser conquistado ainda. O nosso Estado deve avançar nessa luta, permanecer dando atenção aos crimes de feminicídio e, principalmente, buscando avançar na implantação de delegacias voltadas para as mulheres”, apontou.
O parlamentar destacou o projeto de lei n°339/21, que tramita na Casa, e prevê que agressores denunciados pelas leis federais Maria da Penha e do Feminicídio podem ser proibidos de assumir cargos públicos no Ceará. “Essa proposta do deputado Audic Mota (PSB) vem para colaborar com um projeto meu, já sancionado, que também barra a nomeação de agressores no Estado. Além de projetos e ações dessa natureza, é preciso investir na educação da sociedade, abordando o respeito às mulheres”, disse.
GM/AT