De acordo com ele, quem acompanha a realidade das mães de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) sabe da “peregrinação” enfrentada para buscar um atendimento especializado para os seus filhos. “Além desse desafio, em Fortaleza nós temos 14 mil pessoas com deficiência listadas pelo Sine/IDT como aptas a trabalhar, e as empresas não contratam essas pessoas”, apontou.
Ele complementou que “muitas empresas preferem enfrentar o pagamento de multas do que chamar um deficiente para ocupar um posto de trabalho”. Para o deputado, “cabe ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e ao Ministério Público do Trabalho chamarem essas empresas para realizar a inclusão social”.
Acrísio Sena lamentou ainda o que considera como retrocessos de políticas para as pessoas com deficiência no âmbito do Governo Federal. “Vemos retrocessos de bandeiras históricas desse segmento, representados por uma política cada vez mais excludente”, salientou.
O deputado também registrou o exemplo de superação do jovem Ricardo Oliveira. Estudante do município de Várzea Alegre, ele nasceu com amiotrofia espinhal e venceu desafios para colecionar medalhas em Olimpíadas de Matemática de escolas públicas e concluir o ensino superior.
Em aparte, o deputado Carlos Felipe (PCdoB) elogiou o compromisso do colega em lutar por esse contingente imenso de pessoas que vivem no Ceará e apresentam algum tipo de deficiência.
Já a deputada Érika Amorim (PSD) enalteceu a história do estudante Ricardo Oliveira, considerando que ele “é um caso de exemplo e merece ser homenageado”.
RG/LF