Para a parlamentar, a utilização de uma linguagem neutra, que desrespeita as normas padrões da língua portuguesa, busca satisfazer exclusivamente um movimento social em específico. “Eu digo com todas as letras, e não usando linguagem neutra, mas sim usando a ortografia e a fonética correta da nossa língua portuguesa, que eu não respeito o movimento LGBTQIA+”, assinalou.
Segundo ela, trata-se de um “movimento que agride símbolos sagrados, como o próprio arco-íris, que é símbolo eterno da aliança de Deus com os homens”.
A deputada defendeu que se questionem todos os gestores e instituições, sejam elas públicas ou privadas, que abracem o movimento LGBTQIA+. “É uma causa que agride e insulta a fé cristã, que nega os princípios de Deus, a começar pela bandeira deles que é um símbolo sagrado”, apontou.
Dra. Silvana também comentou sobre o projeto de lei 72/21, de autoria do Poder Executivo, que deve ser votado na sessão de hoje e trata sobre o programa “Ceará Educa Mais”. O projeto consiste em ações destinadas à estruturação, ao desenvolvimento e à implementação de estratégias de gestão no âmbito da rede pública de ensino do Ceará.
Para a deputada, a proposta é boa, mas insere questões relacionadas à sexualização e gênero no ensino. “Nós não aceitamos ideologia de gênero nem sexualização nas escolas do Ceará”, salientou.
Em aparte, o deputado Apóstolo Luiz Henrique (PP) defendeu que as palavras gênero e sexualidade sejam retiradas do texto do projeto do Executivo.
“Cabe aos pais educar os seus filhos, e muitos cristãos estão acompanhando as coisas diabólicas que estão tentando fazer. A linguagem neutra é diabólica e um assassinato à gramática”, comentou o parlamentar.
O deputado David Durand (Republicanos) destacou que as igrejas têm prazer em receber as pessoas das mais diversas orientações sexuais, mas que não concorda em levar ensinamentos sobre sexualidade para as escolas.
RG/LF