De acordo com a parlamentar, as melhorias eram pleiteadas há muito tempo pela Comissão de Seguridade Social e Saúde da Casa, a qual ela preside, juntamente com o diretor do Hospital Sopai, Dr. Fabricio César.
“O nosso secretário, Dr. Cabeto me informou que foram autorizadas e assinadas as melhorias propostas por todos nós deputados para a pediatria do Estado. Teremos enfim a ampliação da capacidade de leitos para pacientes crônicos que precisam de ventilação mecânica, mais leitos para a UTI pediátrica também no Hospital Albert Sabin e ainda a programação para um mutirão de pequenas cirurgias. Faço esse comunicado com muita alegria por conhecer o Sopai e o serviço que presta a essas crianças”, comemorou.
Outro assunto abordado pela deputada foi previsão do início da campanha de vacinação contra a Covid-19. “Tenho que agradecer a esta Casa por aprovar um requerimento de nossa autoria para que o secretário Dr. Cabeto nos informe como estão as pesquisas a respeito da eficácia da vacina, pois tenho 28 anos de Medicina e nunca presenciei uma fabricação em tempo tão curto. Governador e secretário da Saúde acertam ao se aliar ao Governo Federal nesse momento e no Dr. Cabeto sei que podemos confiar. Quero que a vacina chegue, mas que tenha comprovações”, declarou.
Em aparte, o deputado Soldado Noélio (Pros) disse enxergar uma certa hipocrisia no combate à pandemia. “Claro que estão fazendo uso político da situação. A morte de milhares de cearenses é reflexo, sim, do serviço de saúde precário do nosso Estado. Para piorar, em plena pandemia, a Prefeitura de Fortaleza autoriza a redução de frota de ônibus para 70% de sua capacidade, num momento em que a população precisa de mais transporte para evitar aglomeração, e até hoje não voltou ao normal. Defendo que os profissionais de segurança pública entrem como prioridade na vacinação”, salientou.
Já o deputado Walter Cavalcante (MDB) reclamou da demora do Congresso Nacional em tomar decisões, como na questão do Plano Nacional de Imunização. “Quando o legislador não toma para si a responsabilidade, a decisão fica por conta do Judiciário, uma vez que o Exutivo fica de mãos atadas. Nunca vi um Congresso tão difícil para votar qualquer medida”, criticou.
LA/LF