A parlamentar ressaltou que, em 2019, o colegiado promoveu um ciclo de visita a unidades de acolhimento em Fortaleza e Região Metropolitana. Foram visitadas 19 instituições, além do Hospital Filantrópico Sociedade de Assistência e Proteção à Infância de Fortaleza (Sopai) e a Associação Peter Pan, que atua em parceria com o Hospital Infantil Albert Sabin, do Governo do Estado.
“É importante destacar que as responsabilidades legais dos acolhimentos institucionais são ainda maiores que dos pais biológicos. Cabe às entidades o apoio às famílias para que tenham a capacidade de receber os filhos de volta ao lar e voltar a conviver com a comunidade”, pontuou.
Érika Amorim alertou para a dificuldade que muitos municípios enfrentam com a falta de unidades de acolhimento para crianças em situação de vulnerabilidade, e os que possuem necessitam de treinamento aos profissionais. “Nossa proposta com esses dados coletados é fornecer o auxílio necessário para o cuidado com as crianças e adolescentes abrigados, pois são hipervulneráveis socialmente. Nos acolhimentos geridos pelo Estado e município, a capacitação do pessoal deve ser fortalecida e ampliada”, afirmou.
A deputada destacou que a Comissão já realiza, na Casa, palestras para toda a rede de acolhimento e outras atividades de treinamento. “Temos ainda nosso canal no Youtube para levar ainda mais conhecimento para essas instituições. Firmamos aqui nosso compromisso com a qualificação desses profissionais”, disse.
De acordo com a parlamentar, um dos assuntos mais abordados pelo colegiado é o de “apadrinhamento” de crianças e adolescentes, que pode ser afetivo, financeiro e de prestação de serviço. “Chamo atenção para o importante trabalho desenvolvido pelo grupo de adoção Acalanto Fortaleza. E reforçamos ainda o diálogo mais próximo com o Executivo, em especial com a primeira-dama, Onélia Santana, e da secretária de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos humanos, Socorro França, que recebem sempre muito bem nossos pleitos”, agradeceu.
GS/AT