Na proposição n° 230/19, Dra.Silvana sugere estabelecer a notificação compulsória de episódios de violência autoprovocada, para que os serviços de saúde notifiquem às autoridades sanitárias quando atenderem estes casos, permitindo um melhor controle epidemiológico e atuação rápida e eficaz. “Quem tenta a primeira vez, a segunda e a terceira os psiquiatras já consideram pacientes de altíssimo risco para suicídio, se não tratados”, explicou.
A parlamentar alertou para o fato de que o suicídio é a segunda maior causa de morte entre jovens e que o assunto não pode ser tratado de forma branca. “Os números são altos e não podemos fingir que nada está acontecendo. Sou a favor da campanha Setembro Amarelo, mas, por incrível que pareça, a incidência de suicídios é maior justamente neste mês de combate”, disse.
Para Dra. Silvana, é preciso ações mais efetivas, no que diz respeito ao acolhimento e acompanhamento. “Não adianta dar cor ao mês se não dialogarmos sobre, estimulando essas pessoas a desabafarem. Se a criança escuta um discurso e sabe que pode procurar a professora, ela vai ser socorrida e vai iniciar o tratamento. O Setembro Amarelo precisa ter ações efetivas, junto a um mutirão de psiquiatras para tratar as pessoas” defendeu.
Em aparte, o deputado Queiroz Filho (PDT) concordou com a colega parlamentar sobre ações mais efetivas para acompanhamento de pacientes depressivos. “E muito importante a campanha com mensagens positivas, mas precisamos ter o acompanhamento psicológico com profissionais da área e que tratem esses pacientes”, opinou.
LA/AT