Segundo o parlamentar, o atlas da violência de 2019, trabalho científico desenvolvido pelo Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Fórum Brasileiro de Políticas Públicas, pela primeira, incluiu nos dados o número de denúncias e tentativas de assassinatos contra a população LGBT. “Com certeza, em breve, teremos muitos números mostrando o aumento constante da violência contra essas pessoas”, disse.
Acrísio Sena enfatizou ainda que no documento constam dois importantes pontos. “Eles falam abertamente do desrespeito e agravamento de questões contra a população LGBT e a invisibilidade do problema, sob o ponto de vista da produção de dados estatísticos”, assinalou.
O deputado salientou ainda a necessidade de implantar uma Comissão Especial para apurar crimes contra a população LGBT, além de servir como via para cobrar políticas públicas e direitos dessa população.
O parlamentar frisou também que a flexibilização das armas de fogo, sugerida no Estatuto de Desarmamento, se colocada em prática vai aumentar os crimes violentos. “Não apenas contra LGBTs, mas contra todos. A flexibilização das armas de fogo é um erro”, afirmou.
Acrísio Sena apontou que, segundo a Associação Médica Americana, os crimes aumentaram entre 13% a 15% nos Estados Unidos em que o porte de arma e liberado. “Essa é uma conclusão de décadas que prova o perigo da liberação das armas. O armamento, com certeza, implicaria em mais mortes e mais insegurança no País”, ressaltou.
Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PR) defendeu a liberação das armas de fogo e explicou que a flexibilização seria para que a sociedade pudesse se defender. “Essas estatísticas de mortes são de bandidos contra pessoas de bem. O que queremos é que as pessoas possam ter como se defender”, afirmou.
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