Segundo Carlos Felipe, a Assembleia do Ceará foi pressionada a cassar vários deputados, sob a acusação de falta de decoro parlamentar e estes foram presos sem direito à defesa. “Faz 55 anos que a Casa viveu o período mais triste da sua história. Esses políticos ficaram presos por seis anos sem direito sequer de serem ouvidos”, lamentou.
O parlamentar destacou o livro “Itinerário da Paz”, do escritor e político brasileiro, Paes de Andrade. “Nesta publicação, o autor relembra os políticos presos em 1964 e revela muitas vozes que foram caladas por conta da ditadura”, disse.
O deputado salientou a importância de debater a história e relembrar os fatos marcantes, como forma de aprendizado e crescimento. “É relevante e vou buscar trazer à tribuna constantemente fatos históricos que nos fazem refletir e crescer”, afirmou.
Carlos Felipe agradeceu ainda ao superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Líris Silveira. “Reclamei muitas vezes da estrada entre Crateús e Independência, porém, ontem estive no Dnit e fui muito bem recebido. Espero que, mesmo com a falta de orçamento que sabemos existir, esse trecho possa ser recuperado”, assinalou.
O parlamentar apontou também a necessidade de não fechar unidades de saúde no Estado, entre elas, o Hospital Batista. “Estou pela defesa do Hospital Batista e acredito que esse tema deve ser mais debatido”, pontuou.
Em aparte, as deputadas Dra Silvana (PR) e Fernanda Pessoa (PSDB) se solidarizaram com os parlamentares vítimas da ditadura e se manifestaram contra o fechamento do Hospital Batista.
GM/AT