O projeto, conforme observou, será uma extensão de outro de mesmo teor protocolado pelo deputado Sérgio Aguiar (PDT), que propôs a investigação do consórcio que geriu a rede de saúde de Camocim, nos anos de 2017 e 2018.
De acordo com Osmar Baquit, o secretário de Saúde, doutor Cabeto, e o governador Camilo Santana, acertam ao estabelecer que a gestão dos consórcios deve ser escolhida por meio de seleção e tendo critérios técnicos como referência, e não indicação política.
“Esse modelo não abre margem para a politicagem, algo que coloca todos nós na vala comum e descredibiliza a classe política ante a população”, disse.
Osmar Baquit também comentou sobre a liberação de bebidas alcoólicas em estádios. Ele reforçou que o interesse não é econômico, e afirmou que os crimes que são cometidos nos estádios são de “marginais infiltrados entre os torcedores”.
“Preciso falar isso porque, da forma como está sendo colocado aqui, parece que só quem frequenta estádio é bandido, quando a verdade é exatamente o contrário”, defendeu.
O deputado Leonardo Araújo (MDB), em aparte, também defendeu a fiscalização dos consórcios de saúde e o estabelecimento de critérios técnicos para a escolha de seus gestores. Para ele, as bases dos municípios estão sendo “dilaceradas com brigas políticas, visando esses consórcios”.
“Devemos aproveitar a capacidade técnica de Cabeto e a trabalho de Camilo Santana, que vem sendo realizado com maestria, para criar esses critérios que irão nortear o cuidado com a saúde e a vida da população”, frisou.
O deputado Romeu Aldigueri (PDT) informou que já possui um requerimento com o mesmo teor da proposta de Osmar Baquit e juntamente com o deputado Sérgio Aguiar (PDT), consideraram subscrevê-lo.
PE/AT