Para o parlamentar, o discurso do presidente é “autoritário e que incita a ditadura”. Osmar Baquit destacou que “as frases proferidas na propagação do vírus foram extremamente irresponsáveis e violentas”.
“No dia 20 de março de 2020, o presidente disse que o vírus era uma gripezinha e, no dia 28 de abril, afirmou que não era coveiro. É um nível absurdo de crueldade e desumanidade com aqueles que perderam um ente querido. Ele desafiou um momento crucial para salvar vidas com palhaçada”, assinalou.
O deputado rememorou outras entrevistas do presidente e classificou as frases como "desserviço à sociedade”. Quando ele teve a oportunidade de comprar vacina para o povo, não fez. “O presidente não comprou vacina”, pontuou.
Osmar Baquit informou ainda o seu posicionamento para o 2º turno das eleições presidenciais. “No próximo domingo, iremos votar em Lula. Eu votei no Ciro porque entendi que ele era o que mais poderia ajudar o nosso Estado, por ser cearense. Mas, domingo, iremos em Lula, porque o Lula irá ajudar Elmano a governar”.
O parlamentar repudiou ainda o episódio de violência com que o ex-deputado Roberto Jefferson resistiu à prisão no último domingo (23/10). Roberto disparou contra policiais federais que tentaram prendê-lo. “Se qualquer um de nós tivesse jogado três granadas na Polícia Federal e dado 50 tiros, nós não estaríamos vivos. Foi uma desmoralização da polícia”, comentou.
Em aparte, o deputado Apóstolo Luiz Henrique (Republicano) lamentou os episódios que incitam a violência. “Eu não compactuo com a violência. O Evangelho de Jesus Cristo não prega a violência. Não compactuamos com discurso de ódio. Que no próximo domingo vença a democracia”, observou.
O deputado Acrísio Sena (PT), em aparte, lamentou a violência do episódio da prisão de Roberto Jefferson. “O Brasil está aterrorizado com tamanha violência e desrespeito à Polícia Federal. Essa Casa tem que se posicionar e repudiar as palavras dele à ministra Cármen Lúcia”, assinalou.
JI/AT