A barragem terá capacidade para armazenar 488 milhões de metros cúbicos de água, beneficiando aproximadamente 300 mil pessoas de Crateús e municípios vizinhos. O investimento é de R$ 170 milhões só na construção do reservatório. Outros R$ 12,5 mil foram destinados a desapropriações de moradores que residiam em 45% da área da barragem. A obra começou em outubro do ano passado e deve ser concluída no fim de 2020.
O parlamentar, que participou da visita, ressaltou a importância da obra para a região. “Esta barragem está localizada no limite entre Ceará e Piauí, e irá barrar o rio Poti, resolvendo a questão hídrica de 11 cidades”. Ainda de acordo com o deputado, a barragem é uma demanda antiga da região e teve seu projeto elaborado ainda em 1996, no governo Fernando Henrique Cardoso.
Carlos Felipe acrescentou ainda que o início do projeto foi possibilitado graças a emendas de impacto ambiental em torno de R$ 150 mil, além de emendas de bancadas dos, deputados federais Eunício Oliveira (MDB/CE) e Inácio Arruda (PCdoB/CE), à época, cada uma no valor de R$ 5 milhões. “Na minha gestão, quando prefeito de Crateús, a então presidente Dilma (Rousseff) aprovou o projeto e colocou no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Passamos por um processo licitatório demorado, já tínhamos 44% da área que seria alagada desapropriada, processo econômico, contrato, emenda do impacto ambiental, mas faltava o decreto pra iniciar a obra, que, enfim, foi assinado pelo senador Eunício”, comemorou.
Conforme contou o parlamentar, na oportunidade, o governador Camilo Santana foi homenageado pelos vereadores do município com o Título de Cidadão Crateuense.
Em aparte, o deputado Ferreira Aragão (PDT) elogiou a forma como será feita a transposição da água da barragem por meio de canos. “A transposição de cano economiza a água, pois evita a evaporação e absorção pelo solo e não precisa fazer canal ou escavar. É uma ideia excelente e deve ser aproveitada”, salientou.
LA/AT