Em pronunciamento, Carlos Matos teria cobrado mais atenção para o assunto, afirmando que a proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA) apresenta redução de recursos para programas de convivência com a seca, apesar das previsões de continuidade da estiagem no Ceará.
Para o deputado Dedé Teixeira, o Governo do Estado sempre deu a devida relevância à questão, garantindo recursos para ações e estratégias importantes, como o processo de dessalinização. “Estamos no sétimo ano consecutivo de seca e, graças ao Governo Camilo e seus técnicos, resistimos aos seus efeitos”, salientou.
Outro assunto abordado pelo parlamentar foi o fim da parceria entre Cuba e o programa “Mais Médicos”. Segundo ele, declarações feitas no Twitter pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), prejudicou diplomaticamente um programa que é realizado em 60 países e é fundamental para as 2.885 prefeituras participantes do Brasil.
Dedé Teixeira afirmou que torce para que o edital publicado, nesta terça-feira, pelo Ministério da Saúde com vagas para o Mais Médicos possa socorrer a população. “Estamos falando de municípios quebrados que vão ter que arcar com profissionais médicos nas unidades básicas de saúde nos rincões desse país. Esperamos que tenhamos profissionais com sensibilidade pela atenção primária”, declarou.
O parlamentar destacou ainda o Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20 de Novembro em todo o Brasil, onde mais de mil municípios promovem atividades em comemoração à data com o objetivo de realizar uma reflexão sobre a cultura do povo africano e seu impacto na cultura brasileira.
Em aparte, o deputado Moisés Brás (PT) parabenizou o colega deputado pelos temas abordados e defendeu a gestão de águas do Estado como eficaz. “Temos problemas sim, mas existe toda uma equipe empenhada na garantia do abastecimento de água em todo o Estado e na educação das pessoas em relação ao uso da água”, reforçou.
Já a deputada Dra. Silvana (PR) elogiou a fala de Dedé Teixeira sobre o Dia Nacional da Consciência Negra. “Esta data nos traz a reflexão sobre tudo o que este povo já sofreu simplesmente pela sua cor. Não podemos esquecer nunca”, frisou.
LA/RM