A parlamentar pontuou que Bolsonaro iria solicitar que os médicos cubanos fizessem o teste Revalida para continuar a atender no País. “Além do Revalida, Bolsonaro explicou que as famílias dos cubanos poderiam vir para o Brasil e que os médicos teriam liberdade para escolher entre Cuba e o Brasil, já que o Governo de Cuba não dá essa condição aos seus profissionais, o que é absurdo”, ressaltou.
Segundo a deputada, o fim da parceria do país caribenho com o Mais Médicos é uma libertação. “A ditadura de Cuba arrecadava com a exportação de médicos U$332 milhões de dólares mais do que arrecada com a exportação dos famosos charutos cubanos”, assinalou.
Dra Silvana explicou que o Brasil repassa para o Governo Cubano R$ 10 mil por mês por cada médico e que os profissionais cubanos recebem bem menos do que o repassado. “Os cubanos recebem por volta de mil dólares. O resto fica retido por Cuba. Isso é absurdo”, apontou.
A deputada enfatizou ainda que, além de financiar uma ditadura, o programa “Mais Médicos” não melhorou a saúde do povo do interior do Brasil. “Receitar chá não minimizou o sofrimento do povo. É preciso contratar médicos brasileiros com boa condições de trabalho e que conhecem a nossa medicina”, disse.
Em aparte, o deputado Fernando Hugo (PP) classificou o programa “Mais Médicos como “escravidão”. “Um médico vem trabalhar em outro país, não pode trazer a família e o governo fica com a maior parte do dinheiro que é pago para a mão de obra do profissional. Isso é escravidão. É um ultraje”, criticou.
O deputado Lucilvio Girão (PP) parabenizou o pronunciamento da parlamentar e disse que o presidente Bolsonaro “não expulsou os cubanos do Brasil”. “O Bolsonaro está querendo acabar com a escravidão de Cuba e com esse financiamento de uma ditadura”, defendeu.
GM/RM