Dra. Silvana repudiou ainda um discurso do reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Henry Campos, no qual teria criticado a oração feita pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, no discurso da vitória. “Henry Campos afirmou que a oração que o presidente Bolsonaro fez foi vulgar. Então vulgar é orar? Mostrar as partes íntimas em protesto não é vulgar?”, questionou.
Para a deputada, o reitor da UFC não respeitou a vontade das pessoas que elegeram o novo presidente. “Ele foi eleito. Engula isso. O povo colocou Bolsonaro no poder de maneira democrática. A população cansou e alguns não querem aceitar a democracia”, disse.
A parlamentar ressaltou ainda que o movimento "Marcha das Vadias" concentra mulheres que não se envergonham de tirar a roupa, quebrar símbolos religiosos e desrespeitar a fé dos demais. “Para esse reitor, imoralidade é orar. Para mim, vulgaridade é o feminismo que deveria ser um movimento que luta pelas mulheres democraticamente, mas não é”, apontou.
A deputada defendeu também o jornalista servidor da Assembleia Legislativa, Barros Alves, que publicou nas redes sociais que as mulheres que votaram no PT eram “vadias”. “Ele é jornalista e precisa ter liberdade de imprensa. Quem escolheu vadia como termo de liberdade não foi eu e nem ele. Foi o movimento feminista”, assinalou.
GM/RM