A parlamentar informou que identificou a distribuição da “caderneta da saúde” no município de Capistrano, após receber denúncias. A cartilha, conforme explicou, está sendo entregue “a crianças de até 10 anos, dando instruções sobre atividades sexuais”, o que para ela é absolutamente desaconselhável.
Dra. Silvana disse ainda que esteve com o senador Magno Malta (PR-ES), que preside a CPI dos Maus-Tratos contra Crianças no Senado, para que adote providência contra a cartilha. “Também comuniquei à Frente Parlamentar Evangélica da Câmara Federal para se inteirar do conteúdo”, acrescentou.
A deputada revelou que esteve viajando com o governador Camilo Santana e que falou acerca dessa caderneta e do requerimento que será votado na Assembleia. “A minha indignação é porque a Prefeitura de Capistrano decidiu continuar distribuindo esse material, mesmo após ter sido denunciado. Querem levar a distribuição à frente, por isso fui ao Ministério Público Estadual e protocolei a denúncia”, avisou.
A deputada lembrou que, quando foi votado o Plano Estadual de Educação, o Governo Camilo Santana não fechou questão com a bancada de representação na Assembleia em pontos que, segundo ela, abordam ideologia de gênero. “Ele liberou a bancada e ganhamos por votação apertada, por apenas um voto. O importante é que ganhamos e a população cobra de nós o cumprimento da lei”, afirmou.
A deputada informou ainda que decidirá na tarde dessa sexta-feira o destino partidário dela. “Não autorizei nenhuma pessoa a falar por mim sobre esse assunto. Hoje decidirei se saio ou não do MDB. Mas eu e Jaziel (marido dela) estaremos no mesmo partido, para reduzir os custos de campanha”, pontuou.
Em aparte, o deputado Ely Aguiar disse que a Prefeitura de Capistrano está desobedecendo a uma lei estadual. “O prefeito não é o dono da cidade. A lei tem de ser cumprida”, avaliou.
JS/AT