De acordo com Dra.Silvana, o projeto prevê a permanência dos alunos de ensino médio da rede pública estadual durante, pelo menos, 35 horas semanais em sala de aula. “Vejo isso como uma medida positiva, visto a importância da educação para o desenvolvimento dos nossos jovens”, assinalou.
A parlamentar alertou ainda para a importância de se manter “apenas essas 35 horas”. Se ultrapassar esse tempo, segundo ela, o estudante não terá tempo livre para vivenciar experiências em família, importante para a educação quanto a frequência à escola.
A emenda proposta pela deputada Dra. Silvana trata disso: estabelece a participação dos pais e da família na educação dos filhos dentro do ambiente escolar. “Precisamos trazer os pais para a escola, para acompanhar a educação de seus filhos. Entendemos que a escola não deve ser a única responsável pela educação dos nossos jovens”, frisou.
A deputada também criticou o Secretário de Segurança e Defesa Social do Estado, André Costa. Ela explicou que há dias tenta uma reunião para discutir questões referentes à segurança do Estado, mas o “secretário não se dispõe a recebê-la”.
“Que homem tão importante é esse que não pode nem receber uma deputada estadual, eleita pelo povo? Repudio essa atitude”, acrescentou.
Em aparte, o deputado Walter Cavalcante (PMDB) elogiou a emenda da Dra.Silvana à proposta da escola em tempo integral e ressaltou a importância da família na educação dos jovens. “A família é a célula base da nossa sociedade, então é importante sua participação na vida dos filhos, e isso tem consequências no futuro do nosso País”, pontuou.
O líder do Governo na AL, deputado Evandro Leitão (PDT), adiantou que vai “intervir”, no sentido de facilitar o encontro do secretário com os parlamentares que quiserem se reunir com ele.
A deputada Fernanda Pessoa (PR) afirmou que Evandro Leitão não deve agir como interlocutor. “Nós somos deputados estaduais, representantes do povo, e merecemos respeito do secretariado do Governo. Ele deve nos receber, independente do momento difícil, pois também temos propostas para apresentar. É essa a nossa função”, observou.
Já Danniel Oliveira (PMDB) também considerou que os parlamentares “não são representantes de si mesmos e sim da sociedade cearense”. Ele afirmou ainda que a recusa em receber parlamentares pode ser considerada um “desrespeito” por parte de qualquer secretário.
PE/AT