Segundo o deputado, Mario Hélio teria afirmado que a Comissão de Orçamento, Finanças e Tributação da AL, presidida por ele, não se reuniu. Joaquim Noronha afirmou que não estava presente na sessão, pois participava de uma audiência no Palácio da Abolição. “Quando saí, soube que o deputado me acusou, afirmando que o projeto de lei não foi votado porque eu não quis reunir a Comissão”, explicou.
O parlamentar acrescentou ainda que o projeto de lei em questão ainda está sendo apreciado pela Comissão de Viação, Transporte e Desenvolvimento Urbano da Casa, sequer tendo chegado ao colegiado o qual preside. “Sou a favor da matéria que diz respeito aos taxistas e vou votar assim que ela chegar à comissão e ao plenário. O que não aceito é um colega monitorar o meu mandato”, reclamou.
Joaquim Noronha lembrou que a matéria só tem dez dias de tramitação na Casa, obedecendo todo o processo, fazendo com que a mesma seja apreciada como merece. Ele frisou ainda que, em vez de fiscalizar os colegas deputados, Mário Hélio deveria cuidar de seu mandato, apresentando projetos e participando de comissões.
Em aparte, o deputado Leonardo Araújo (PMDB) afirmou que entende o pronunciamento do colega Joaquim Noronha, mas que não acredita que a fala de Mário Hélio foi por mal. “Precisamos nos tratar com cordialidade e respeito, acima de qualquer coisa”, frisou.
O deputado Tin Gomes (PHS) pediu que o deputado reconsiderasse o fato, pois a população não merece assistir a esse tipo de discussão. Ele lembrou que já errou muito ao presidir algumas sessões e pediu desculpas, assim como foi desculpado pelos colegas, destacando que nada deve ser levado para o lado pessoal.
Para o deputado Agenor Neto (PMDB), Joaquim Noronha sempre manteve uma postura cordial dentro do Parlamento. Já a deputada Fernanda Pessoa (PR) lembrou que cada parlamentar tem o seu modo de pensar, mas que juntos compõem a Assembleia.
LA/AT