Bruno Gonçalves informou que será realizada a Caminhada pela Paz no dia 2 de abril. “Em dezembro de 2016, o prefeito Acilon Gonçalves encaminhou ofício ao então secretário da Segurança, Delci Teixeira, pedindo providências. Entre os dias 5 a 17 de dezembro, aconteceram 12 homicídios na Cidade”, alertou o parlamentar. Segundo ele, entre os assassinatos, está “a morte de um adolescente saindo do Grupo de Arte e Cultura, às 15 horas, em frente à delegacia, com mais de 20 tiros”.
Apesar da denúncia, o parlamentar lamentou a falta de resposta da Polícia Militar. Além disso, em período de seis dias, ocorreram sete assaltos no entorno da delegacia local. “Ninguém foi preso”, criticou Bruno Gonçalves.
Ele acrescentou que houve a invasão de um terreno na cidade por 200 pessoas, e a maioria teria passagem pela Polícia. “Fomos ao secretário (da Segurança) André Costa, tentamos contato com o governador e a Justiça. Tivemos a reintegração de posse, só que, para que o Estado autorize a Polícia, precisa de uma ordem do chefe de gabinete do governador, Élcio Batista. Como isso não aconteceu, em três dias, os bandidos cassaram a liminar”, afirmou.
O deputado ressaltou que a Prefeitura de Eusébio foi a primeira a criar uma Secretaria Municipal da Segurança, contando com 179 guardas, 11 motos, oito viaturas e mais de 30 câmaras videomonitoramento. Entretanto, Bruno Gonçalves criticou a infraestrutura da Polícia na cidade e denunciou a existência e viaturas quebradas.
Na avaliação dele, a diminuição nos homicídios não ocorreu em razão do trabalho da SSPDS. “A redução não é pela eficiência da Polícia. Houve troca de secretário da Segurança e nada de impactante foi feito, a não ser frases midiáticas, parecendo que o novo secretário vai ser candidato a cargo público”, criticou.
Em aparte, o deputado Capitão Wagner (PR) questionou a necessidade de autorização da chefia de gabinete do Governo para cumprir uma ordem judicial. “É ridículo o chefe de gabinete ter ingerência em uma ordem judicial. Isso carece de apuração”. Capitão Wagner lembrou ainda que existem 200 viaturas novas guardadas, que não entram em operação, na avaliação dele, por falta de planejamento.
Já o deputado Roberto Mesquita (PSD) manifestou apoio às reivindicações feitas por Bruno Gonçalves.
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