Com base em matéria publicada no Diário do Nordeste, o parlamentar alertou para o risco de epidemia das arboviroses (dengue, chikungunya e zika) em 10 bairros de Fortaleza. “Desde que a dengue começou aqui no Ceará, lá em 1986, quase 600 mil pessoas foram acometidas pela doença e 614 vieram a óbito. Agora, com esse risco, precisamos reforçar os cuidados. O gestor precisa fazer sua parte deixando a cidade limpa, e a população precisa cuidar das suas casas”, salientou.
Lucílvio Girão reclamou ainda da quantidade de obras federais paradas no Ceará. Segundo ele, são creches, escolas e rodovias que não estão concluídas, e isso já vem desde o governo passado. “O Governo passado investiu tanto em outros países. Não acho ruim que ajude nossos vizinhos, mas o Brasil deveria ser prioridade sempre”, opinou.
O deputado falou ainda sobre a proposta da lista fechada nas eleições de 2018, de autoria do relator da Comissão Especial da Reforma Política, deputado Vicente Cândido (PT-SP). Esse novo sistema substituiria o atual – em lista aberta de candidatos – e seria uma transição para que, em 2026, no Brasil fosse aditado o sistema distrital misto alemão, em que se vota no partido e no candidato.
Lucilvio Girão disse ser contra a proposta da forma como está sendo sugerida e assinalou que, mesmo sendo o mais votado do seu partido, não acha justo esse tipo de benefício e acredita na disputa honesta, sem privilégios.
Em aparte, o deputado Mário Hélio (PDT) também discordou da proposta de lista fechada, ressaltando que ela acabaria com o sonho das pequenas lideranças que surgem a cada dia nas comunidades.
LA/AT