Rachel Marques leu, na íntegra, a nota, que diz não reconhecer o Governo provisório de Michel Temer, criticando-o por promover mudanças ministeriais que representam a desestruturação de diversas políticas públicas voltadas para a garantia de direitos, como o desmonte da Rede de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres. A carta é assinada por representantes da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB); da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB); da Marcha Mundial das Mulheres (MMM); da Rede Mulher e Mídia (RMM) e da Rede Economia e Feminismo (REF).
“Essa nota se soma à crescente manifestação nas ruas de mulheres que estão mobilizadas para lutar por seus direitos, que foram assegurados nas gestões de Lula e Dilma e estão ameaçados pelo Governo Temer. Também é uma manifestação de resistência ao golpe, exigindo que as conquistas das mulheres sejam preservadas”, destacou a petista.
A deputada também manifestou seu descontentamento com a Portaria nº 611, de 10 de junho de 2016, do Ministério da Justiça e Cidadania. “Essa portaria é um absurdo, pois suspende qualquer celebração de contratos e convênios, além de repasses financeiros, o que vai prejudicar muito os movimentos sociais”, lamentou Rachel Marques.
RG/AT