Bruno Pedrosa, nomeado representante da Assembleia Legislativa no órgão há um mês, na vaga da deputada Bethrose (PMB), informou que o Cipod tem promovido diversas políticas públicas, que já atingem 21 municípios cearenses. “Foi minha primeira participação nas reuniões do conselho. Posso afirmar que vi um novo horizonte no que diz respeito ao combate e prevenção às drogas. As políticas que estão sendo elaboradas ali, com certeza, vêm para ajudar todo o povo cearense”, observou.
O parlamentar apontou algumas ações que o conselho tem promovido - duas tratam da conscientização e prevenção contra as drogas para estudantes do ensino fundamental da rede pública de ensino.
O projeto Jogo Elos é voltado para crianças de seis a 10 anos matriculadas no 1º e 2º ano do ensino fundamental I e tenta apresentar a questão das drogas às crianças de maneira lúdica e pedagógica. Já o programa #TamoJunto, ainda de acordo com Bruno Pedrosa, é voltado para adolescentes entre 10 e 14 anos de idade matriculados no 7º e 8º ano do ensino fundamental II e retrata o assunto por meio de uma abordagem mais científica, de modo a conscientizar os jovens e comprovar os malefícios provocados pelas drogas.
Outras políticas, conforme observou, ainda estão sendo “trabalhadas” pelo Cipod. Uma delas trata do exame em corpos de adolescentes vítimas de homicídio para saber sobre o consumo de entorpecentes momentos antes do óbito. “Esse tipo de dado pode nos ajudar a dar mais direção para as políticas públicas”, acrescentou.
Outro projeto se refere à qualificação de agentes de saúde e endemia sobre o tema. “Eles trabalham na ‘ponta’, tendo acesso direto à população. É importante que tenham informações e passem adiante, quanto ao malefício do uso de drogas, de forma a alertar as pessoas nas comunidades”, disse.
Bruno Pedrosa ressaltou a atuação do Conselho nos municípios cearenses. Além de viabilizar políticas públicas, possibilitou a criação de 87 conselhos municipais de políticas sobre drogas. “É uma forma de os municípios trabalharem a questão por conta própria, independente do Estado. Quanto mais órgãos envolvidos, melhor”, pontuou.
PE/AT