De acordo com o deputado, o ex-presidente Lula não fez nada além de “maquiar” os programas sociais herdados do presidente Fernando Henrique Cardoso. “Veio o fim do Governo Lula, foi eleita Dilma Rousseff, uma técnica sem a capacidade mínima de concatenar uma frase para colocar algum assunto à nação, sempre virando chacota nacional e internacional", disse.
O parlamentar explicou que o governo de coalização formado na gestão do PT favoreceu a corrupção. “Os petistas não criaram a corrupção, que aconteceu também nos governos dos generais, de Sarney e de FHC. Mas o Partido dos Trabalhadores levou a níveis insuportáveis”, avaliou.
Para Leonardo Araújo, é necessário auditar as contas do País, para saber em que situação realmente se encontra a saúde financeira brasileira. Em defesa dos cortes orçamentários anunciados, o deputado explicou que conhece todas as camadas sociais e, portanto, não é contra os pobres. “Mas a verdadeira política pública é ensinar a produzir, com irrigação, para que os agricultores possam produzir, formar a mão de obra para restaurantes e ensinar às mulheres a costura. Não sou favorável a dar esmola, mas a investir na produção”, ressaltou.
O deputado defendeu ainda que o presidente interino Michel Temer está legalizado no posto que ocupa atualmente, porque a legislação prevê que, em caso de impedimento do titular, ele deve ser investido no cargo.
Em aparte, o deputado Tomaz Holanda (PMDB) afirmou que a gestão do PT foi um desgoverno. Segundo ele, O TCU recomendou um corte de repasse na construção da ferrovia Transnordestina, que era gerida pelo ex-ministro Ciro Gomes. “Até uma pasta dirigida por uma pessoa proba encontra-se envolvida em corrupção”, pontuou.
O deputado Roberto Mesquita (PSD) disse que Ciro e Cid Gomes deram um tiro no pé ao escolher como inimigo o PMDB. “Chamaram de corruptos, quadrilha, disseram que Michel Temer era o chefe da quadrilha. Agora estão isolados do Governo Federal”. Mesquita acentuou que o Governo Federal paralisou as obras contra as secas por falta de recursos.
Ely Aguiar (PSDC) considerou que o Ceará ficar sem ministério não é motivo para “fazer drama”. Ele recordou que Cid Gomes era amigo pessoal de Dilma Rousseff, o deputado José Guimarães era líder do Governo na Câmara Federal e o senador José Pimentel era líder do Governo no Senado. “Mesmo assim, não se concluiu o metrô, o centro olímpico, não se construiu a refinaria, nem fizeram a reforma do terminal de passageiros do aeroporto”, ressaltou.
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