Para a parlamentar, a prioridade do Governo deveria ser melhorar instituições e hospitais já existentes, e não construir mais unidades de saúde. “Temos UTIs superlotadas, falta de materiais nos hospitais, e nada disso é resolvido. Parte desse empréstimo deveria ser destinada à reestruturação da Santa Casa de Misericórdia, por exemplo, que vive em situação precária”, apontou.
A deputada ressaltou que, na última terça-feira (20/10), participou de reunião, na Comissão de Seguridade Social e Saúde da Casa, com a participação do secretário da Saúde, Henrique Javi, que prestou informações sobre o empréstimo. “Ele veio para explicar como seria aplicada a verba de US$123 milhões. É muito dinheiro. Não consigo entender como um Estado pobre não prioriza os equipamentos já existentes. Com US$ 2 milhões, a Santa Casa de Misericórdia podia ser reformada”, assinalou.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) destacou que o empréstimo deveria contemplar o fortalecimento de instituições já existentes. “Espero que esse Parlamento escute o seu pedido”, afirmou.
O deputado Capitão Wagner (PR) frisou a importância de debater o empréstimo antes de aprovar. “O pronunciamento da parlamentar apenas fortalece mais a ideia de que essa mensagem precisa ser mais debatida”, ressaltou. O deputado Agenor Neto (PMDB) destacou uma emenda à mensagem, de sua autoria, que solicita que 25% da verba do empréstimo seja destinada aos hospitais polos do Ceará.
Já o deputado Leonardo Araujo (PMDB) salientou que encontrou divergências no projeto. “É preciso debater e estudar mais essa mensagem”, disse. O deputado Audic Mota (PMDB) também destacou a necessidade de debater mais a mensagem do Governo.
GM/CG