A deputada salientou que, como médica dermatologista, atendeu muitos casos de pessoas com doenças de pele causadas pela falta de saneamento. “O esgotamento é básico para você ter saúde e até mesmo ter menos cobranças em relação a hospitais. Muitos procuram as unidades hospitalares com doenças relativas à falta de saneamento”, ressaltou.
Dra. Silvana destacou matéria do jornal Diário do Nordeste, mostrando que 11% da população não tem saneamento básico. A parlamentar citou também a matéria do jornal O Povo informando sobre obras de saneamento do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), das quais quatro estão paralisadas e cinco nem iniciaram. “É importante que possamos cobrar saneamento adequado para o povo cearense. É um caso de saúde pública”, assinalou.
Em aparte, o deputado João Jaime (DEM) destacou que Fortaleza hoje tem pouco mais de 50% do saneamento básico. “Os prefeitos, o atual e os que virão, precisam investir no saneamento, porque este é proporcional à saúde da população”, apontou.
O deputado Heitor Férrer (PDT) ressaltou a importância do saneamento para a saúde das pessoas. “Se o dado de 11% sem saneamento básico fosse da maneira que interpretamos, estaríamos de parabéns. O que sabemos é que, na verdade, 75% do território do Ceará não tem cobertura de rede coletora de esgoto. Apenas 25% em todo o Estado têm e, destes, 51% da cobertura é na Capital, que tem mais recursos”, salientou.
O deputado Audic Mota (PMDB) ressaltou que não é incomum encontrar, principalmente nas cidades do interior do Estado, esgotos abertos. “São esgotos a céu aberto, com ratos e lixo, e conjuntos habitacionais mal acabados. É preciso investir em saneamento”, disse.
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