“Se não fosse o Governo do Estado concluir o Eixão das Águas, com 80% construído no governo Cid, Fortaleza teria um colapso de água”, disse, ressaltando que a mesma situação estaria passando os municípios de Tauá, Acopiara e Canidé caso não tivesse investido em adutoras de engate rápido para garantir a continuidade do abastecimento.
O parlamentar afirmou que o governador pensou muito além dos oito anos ao trazer “uma proposta revolucionária” que é o Cinturão das Águas, levando água onde não tem, como o sertão central e os Inhamuns. “É uma obra estruturante para evitar que no futuro a gente não se envergonhe mais de receber água por meio de carros-pipa”, ressaltou, enaltecendo a atuação do Comitê da Seca, que semanalmente se reúne para avaliar as ações.
Ele citou ainda a liberação de projetos de abastecimento d’água do Programa Água para Todos, do Governo Federal. “Temos um conjunto de ações e há um esforço coletivo para enfrentar a situação que carece de um olhar muito especial tanto de nós gestores políticos como de toda a sociedade”, reiterou.
Em aparte, o deputado João Jaime (DEM), que presidiu a Comissão Especial da Seca, reconheceu a importância das ações estruturantes no Estado, mas destacou que foram iniciadas no governo Tasso Jereissati. “O que o governador Cid Gomes fez foi dar continuidade às políticas hídricas. Há mais de 20 anos os governadores não têm poupado investimentos em infraestrutura hídrica”, disse. O parlamentar também criticou a suspensão dos carros-pipas em algumas localidades e a falta de um plano de contingência por parte da Secretaria de Desenvolvimento Agrário.
O líder do Governo, deputado José Sarto (Pros), endossou os investimentos feitos no Estado, lembrando que nos governos anteriores, durante o período de estiagem, as cidades sedes eram invadidas “e isso não vem acontecendo há bastante tempo”, ponderou. O parlamentar afirmou que com a conclusão do Cinturão das Águas “vamos deixar o maior plano hídrico para o estado do Ceará”
LS/CG