De acordo com o parlamentar, dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registram um aumento de 80% no desmatamento de vegetação na Amazônia nos três anos da gestão do presidente Jair Bolsonaro em comparação a 2018, chegando a 13.038 km2.
A área que foi devastada no ano de 2021, segundo Acrísio Sena, é superior a oito vezes a cidade de São Paulo. "A devastação tem sido movida não apenas por ações e omissões do Poder Executivo, mas por discursos e alianças feitas por Bolsonaro antes mesmo de assumir o cargo de presidente", disse.
O parlamentar ressaltou ainda o crescimento da violência na região, citando o desaparecimento e morte do indigenista Bruno Araújo e do jornalista britânico Dom Phillips e levantamento da Comissão Pastoral da Terra (CPT) apontando que pelo menos 313 pessoas perderam a vida em disputa por terra na Amazônia, nos últimos 10 anos. Entre os grupos mais vitimados estão os povos indígenas, 26% dos assassinatos, e o quilombola, 17%.
"Para o Governo Federal, o meio ambiente, a fauna e os povos indígenas são verdadeiros obstáculos", afirmou.
No âmbito estadual, o deputado cobrou a ampliação da política de proteção animal nas macrorregiões do Ceará, entre outras formas, por meio do direcionamento de investimentos na Lei das Diretrizes Orçamentárias de 2023, que está em discussão na Alece. Acrísio Sena destacou a criação da Coordenadoria Estadual de Proteção Animal e a realização do Primeiro Encontro Estadual de Proteção e Bem-Estar Animal em 2019, na Alece. Destacou ainda a atuação dos vetmóveis, espécie de hospitais veterinários ambulantes que realizam consultas, vacinação antirrábica, exame para diagnóstico do calazar e a castração em Fortaleza.
VM/AT