De acordo com o parlamentar, o texto assinado pelo deputado federal não cita fontes das informações expostas e contém diversas inverdades, além de não ter tido o cuidado de conferir os dados expostos. Para Acrísio Sena, a relação de Capitão Wagner com o presidente Jair Bolsonaro “está lhe fazendo mal”. “Ele está utilizando do mesmo modo operante que o capitão de Brasília. Joga para a plateia sem ter o cuidado sequer de fazer uma análise das informações que está expondo”, observou.
Acrísio Sena afirmou que, ao contrário do que é citado no artigo, o estado do Ceará ajuda os empreendedores, e “não existe uma obra estruturante, em nenhum município, que não seja de iniciativa ou em parceria com o Governo”. “Durante esses dois anos de pandemia, quem mais ajudou o povo cearense e os 184 municípios foi o estado do Ceará, na pessoa do governador Camilo Santana. Então, está errada, Capitão Wagner, essa sua afirmação que de que o Estado atrapalha. Todo prefeito quer ajuda do Estado”, pontuou.
No artigo citado, segundo o parlamentar, o deputado federal fala que faltam investimentos em infraestrutura e em segurança. Rebatendo a afirmação publicada, Acrísio Sena apontou dados que mostram que a Ceará Credi atingiu a marca de R$ 50 milhões em créditos contratados por micro e pequenos empreendedores no início de março. “Cerca de 30 mil pessoas foram atendidas pelo programa e mais 18 mil negócios foram financiados em 8 meses de operação no Estado”, disse.
Para Acrísio Sena, o artigo assinado pelo parlamentar federal se encaixaria melhor ao Governo Federal e sua forma de conduzir o Brasil, que barra investimentos no País. “O Ceará é um estado indutor da economia dos municípios. Passou estados tradicionais, como Santa Catarina e Pará, nas importações. Nós temos um estado que ajuda, que investe, potencializa, que dialoga e é transparente, que é totalmente diferente do que fala esse artigo”, avaliou.
Ainda em seu pronunciamento, o parlamentar exigiu ainda que a Fraport “devolva o nome do aviador cearense Pinto Martins à fachada do aeroporto de Fortaleza”. De acordo com Acrísio Sena, a retirada do nome do equipamento é um desrespeito com a história de Pinto Martins, com sua família e com os cearenses. “Nós queremos que essa empresa, que é estrangeira, respeite a história do povo cearense e devolva o nome de Pinto Martins ao aeroporto. Sempre, antes do nosso pronunciamento, faremos esse momento de cobrança, pois o povo cearense merece respeito”, informou.
GS/LF