O dono da bola (e das camisas) Sempre fui dono da bola nos rachas da Praça João Pessoa. Como não era de ficar de fora, fui escolhendo o gol, porque pouca gente queria ser goleiro. Aí, eu tinha camisa de goleiro, calção de goleiro acolchoado nas laterais, joelheiras e até munhequeira que era pra parecer com o Castilho, meu ídolo do Fluminense. Na medida em que o tempo passou, deixei de ser o dono da bola, mas tinha meu lugar garantido, porque, até hoje, pouca gente quer ser goleiro. Na política, quando cidadão nasce pra goleiro, arruma um partido pra mandar. E quando cresce da-se ao luxo de mandar até nas camisas dos times alheios. O senador tucano do…