A expectativa de que a Assembleia Legislativa implantaria um acesso mais rigoroso às dependências da Casa, por um sistema digital, não foi concretizada. O sistema de identificação digital deve ficar pronto até o fim do ano. Para deputados, o acesso ao prédio da Assembleia, hoje, leva insegurança a parlamentares.
De acordo com o primeiro-secretário da Mesa Diretora, deputado Sérgio Aguiar (PROS), as atuais catracas de acesso, que por enquanto estão em desuso, receberão o sistema digital para que haja um controle mais efetivo de quem poderá acessar os corredores e o Plenário. "As catracas já existem, o que falta é somente implantar o sistema", diz Sérgio Aguiar.
Uma nova reunião com o colégio de líderes, ainda sem data marcada, deve ser feita após o Carnaval. Na ocasião, além das regras para uso da tribuna em ano eleitoral, o presidente da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque (PROS) vai discutir junto com os parlamentares a proposta e estratégias para a implantação do sistema.
A preocupação da presidência é com o tempo que as pessoas poderão levar para acessar a Casa. "Precisamos contar com uma tecnologia que seja rápida, de modo que os visitantes não passem 40 minutos em uma fila para entrar na Assembleia. Isso deve ser levado em consideração", analisa Zezinho Albuquerque.
Ely Aguiar (PSDC) é um dos que mais chamam a atenção em seus discursos para a falta de segurança dentro da própria Assembleia. "Para ingressar nas empresas e outros órgãos públicos, é exigida até identificação fotográfica, mas a Assembleia está atrasada, parou no tempo, e isso ainda não acontece", alega.